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24-10-2006

O aumento para os clientes industriais


Energia - Empresários de Águeda reclamam "congelamento" da tarifa eléctrica

A Associação Empresarial de Águeda(AEA), que tem entre os seus associados grandes consumidores de energia como a indústria cerâmica, reclamou ao governo o "congelamento" do preço da electricidade, revelou fonte associativa.

Ainda não foi divulgado pelo governo qual será o aumento para os clientes industriais, mas o ministro da Economia, Manuel Pinho, anunciou na semana passada que do lado dos clientes não domésticos (que abrange a Média Tensão, Alta Tensão e Muito Alta Tensão), irá ser acelerado o processo de cessação dos contratos de aquisição de energia (CAE), permitindo que "o aumento das tarifas neste segmento seja também inferior ao proposto pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE)".

Em carta enviada ao ministro da Economia, Manuel Pinho, a que a Lusa teve acesso, o presidente da AEA, Ricardo Abrantes, alerta que "a actual situação económica não permite suportar mais novos aumentos da electricidade" e refere que "as empresas já pagam a electricidade muito mais cara que os concorrentes espanhóis".

"A actual proposta da ERSE ainda mais aumentará o fosso de preços existente entre Portugal e Espanha e, consequentemente, cria novas dificuldades concorrenciais", afirma Abrantes, classificando de "inadmissíveis" os aumentos propostos, "acima dos 7,2 por cento para as pequenas e médias empresas, "inadmissíveis".

"Em face da situação económica e financeira das empresas portuguesas, vem a Associação Empresarial de Águeda apelar que, através do Ministério que tutela, promova o «congelamento» imediato dos preços da electricidade", escreve Abrantes na carta ao ministro.

A AEA afirma não entender "como é que os denominados custos de interesse económico geral, que não são mais do que os custos de produção de energia alternativa, da cogeração e as rendas a pagar às autarquias, aumentam 45 por cento em 2007".

"Não podem as PME's portuguesas «subsidiar» a produção de energia alternativa, nomeadamente eólica, por parte dos grandes grupos económicos e muito menos «financiar» as autarquias", sustenta a associação.

Para a AEA não está em causa o reflexo do preço dos combustíveis na electricidade, mas não devem ser as pequenas e médias empresas a pagar "a factura das energias renováveis e a pagar as rendas aos municípios".

Os empresários de Águeda alegam que o governo anunciou no início do ano a limitação, com efeitos a partir do segundo trimestre de 2006, dos aumentos do preço da electricidade para o segmento empresarial, e lamenta constatar "o esquecimento de mais uma promessa".


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